E-commerce
A última edição do Web-shoppers, publicação elaborada semestralmente pela empresa eBit, apresentou o desempenho do Comércio Eletrônico para bens de consumo em 2007 e, como acontece ano após ano deste 2001, o resultado foi excelente. Abaixo, os principais indicadores acompanhados da evolução em relação ao ano anterior: • Faturamento: R$ 6,3 bilhões, crescimento de 43% em relação a 2006. • Pedidos realizados: 20,4 milhões, acréscimo de 5,4 milhões de pedidos. • Número de e-consumidores: 9,5 milhões, com acréscimo de 2,5 milhões de novos compradores.
Para um setor que faturava algo ao redor de R$ 0,5 bi em 2001, alcançar 6,3 bilhões de reais de faturamento representa um belíssimo crescimento de mais de 1.000% em apenas sete anos. Para ilustrar a dimensão disso, hoje apenas uma das lojas, a Magazine Luiza, que nem é a maior do mercado, fatura mais que todo o setor conseguia há sete anos atrás. Com relação ao número de pedidos, é interessante pensar como o crescimento de determinado setor acaba afetando o desempenho de outros. Imagine o que representa a movimentação de mais de vinte milhões de pedidos ocorrida no ano de 2007. Ao demandar mais insumos, o e-commerce acaba estimulando o crescimento e a especialização de inúmeros setores como os serviços de entrega, embalagem, produção de papel, transportes e afins.
A chave para se entender a grande e contínua expansão do e-commerce é o aumento no número de consumidores. Foram nada menos que 2,5 milhões de pessoas que aderiram às compras on-line em 2007, ou seja, entre cada nascer do sol ocorrido em 2007, 6.849 pessoas aderiram às compras pelo computador. Para 2008, prevê-se a repetição desse número, o que nos levaria à casa dos 12 milhões de e-consumidores até o final do ano. É comprador para deixar qualquer lojista com água na boca! Para se ter uma idéia, isso representa mais do que a metade de todo o mercado da América Latina.
Dentre os novos consumidores