e. bomfim
Ao se fazer a análise dos átomos na natureza, observou-se que em sua maioria, os mesmo encontravam-se ligados a exceção dos gases nobres. Isso fomentou os estudos sobre a correlação entre a configuração eletrônica dos elementos químicos e seu comportamento na natureza. Concluíram então, que os átomos de gases nobres possuem uma configuração eletrônica que lhes assegura estabilidade apresentando 8 elétrons na ultima camada eletrônica, com exceção do hélio, que possui apenas 2 já que a camada K comporta apenas essa quantidade. Essa analise levou os cientistas Lewis e Kossel a criarem a chamada Teoria ou Regra do Octeto.
"Quando são formadas ligações entre átomos, esses átomos tendem a partilhar elétrons para completar seus octetos". Ou seja, os átomos tendem a compartilhar elétrons de forma que suas estruturas eletrônicas assemelhem-se à estrutura eletrônica do gás nobre antecedente (no caso dos metais) ou do gás nobre precedente (no caso dos não-metais). Geralmente, o octeto corresponde a oito elétrons na camada de valência.
(ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente, 3ª Edição. São Paulo: ARTMED® EDITORA S.A., 2007.)
Posteriormente, apesar do fato de os tipos puros de ligação não serem uma regra, consideraremos que muitas ligações químicas sejam predominantemente iônicas ou covalentes. Nas Ligações Iônicas, segundo Russel1, as forças eletrostáticas atraem os íons de cargas opostas. E as Ligações Covalentes, ocorre quando os dois átomos têm a mesma tendência de ganhar e perder elétrons. Sob essas condições, a transferência total de um elétron não acontece. Em vez disso, os elétrons ficam compartilhados entre os átomos. Dois átomos podem compartilhar mais de um par de elétrons. Uma ligação com dois pares compartilhados é denominada ligação dupla e com três pares, ligação tripla.
Na ligação Iônica, também chamada eletrovalente, ocorre a transferência de elétrons do metal para o ametal, formando