AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS DE JEQUIÉ-BA.
MARCIO SILVEIRA WANDERLEY1 marcinho_sw@hotmail.com RAFAEL CARLOS LAVIGNE DINIZ² rafaldiniz@yahoo.com.br RESUMO
Este estudo teve por objetivo avaliar a capacidade funcional de idosos e sua relação com o nível de atividade física habitual e auto-percepção de saúde. O estudo, de caráter transversal, foi desenvolvido dentro de um modelo de pesquisa descritiva e quantitativa. A composição da amostra foi caracterizada como de conveniência ou não aleatória, compreendendo 43 idosos participantes da AAGRUTI, do sexo feminino, e com idade igual ou superior a 60 anos. Para coleta de dados foi utilizado um instrumento sob a forma de entrevista estruturada, montado à partir de instrumentos já validados. Na análise estatística dos dados foi utilizado o pacote estatístico SPSS for Windows versão 11.5. Foi adotado para análise e interpretação dos dados um nível de significância de 5% (p < 0,05), utilizando-se o teste de Qui-quadrado (2). De acordo com os resultados, 92,9 % (n = 13) das idosas inativas apresentaram auto-percepção de saúde negativa (p < 0,05). Destas, 21,4 % (n=3) apresentaram dependência parcial para realização do banho (p < 0,05) e, 85,7 % (n=12) com relação à categoria viagem. Assim, percebe-se que, uma auto-percepção de saúde negativa remete a um baixo nível de atividade física habitual e até mesmo a inatividade física. Um outro aspecto analisado referiu-se a associação entre atividade física e capacidade funcional. Nesse aspecto, observou-se uma maior prevalência de dependência com relação às AVBDs (banho) e AIVDs (viagens) em idosas insuficientemente ativas e inativas.
Palavras-chave: Capacidade funcional, nível de atividade física, auto-percepção de saúde e idosos.
1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento é um fenômeno universal que teve lugar em todas as épocas, culturas e civilizações. O atual conhecimento a respeito do tema é resultado da