Arte Cristã Primitiva
A partir dos anos 300 d.C, com o reconhecimento do cristianismo como religião pelo Estado romano, desencadeou-se uma proliferação de igrejas cristãs e conseqüente espaço para a expansão da arte cristã.
As primeiras igrejas cristãs receberam influências das construções romanas, tanto que o termo “basílica” até hoje usado para definir determinadas igrejas, era usado para referir prédios da administração romana.
As primeiras basílicas eram apresentavam elevado teto em três abóbodas ogivais. Ainda havia pinturas que narravam as passagens bíblicas. No início havia uma mistura de referências visuais entre as identidades cristãs e pagãs.
O Cristianismo tornou-se igreja oficial do Império romano, a partir do ano 391, fase que propiciou um maior desenvolvimento da pintura e arquitetura cristã. A oficialização ocorreu durante as ações do Imperador Teodósio.
A arte cristã viria a receber maior impulso durante o Concílio Vaticano II, no objetivo de proporcionar ao culto dignidade e beleza. A arte cristã, em cada época, absorveu um pouco de cada estilo de arte criado e desenvolvido por diversas escolas, tornando-se numa grande memória viva monumental da história das artes.
Arte Cristã Primitiva – A fase oficial
A partir de 313, a expansão do cristianismo pelo Império Romano estabeleceu outra fase no desenvolvimento das expressões artísticas ligadas a essa nova crença. De acordo com as bases fundamentais do Edito de Milão, documento oficial outorgado pelo Imperador Constantino, o cristianismo passava a ser uma religião reconhecida pelo Estado romano. Após essa determinação, as igrejas cristãs se proliferaram e abriram espaço para um novo campo de expressão para tal arte.
Os primeiros templos cristãos foram visivelmente influenciados pela tradição arquitetônica dos prédios públicos romanos. Uma das maiores manifestações dessa influência é vista na utilização da palavra “basílica” para nomear as igrejas. Antes de tal acontecimento, esse