Amazônia no século xx nova

Amazônia no século xx nova formas de desenvolvimento 1Equívocos e mitos sobre a natureza da Amazônia
Estrangeiros e brasileiro deduziram que uma floresta tão exuberante com a Amazônia ser o futuro, o celeiro do mundo. Tempos depois desenvolveram a tese que a Amazônia seria o pulmão do mundo. A análise dos planos, programas e projetos federais dos anos 1960 aos dias atuais, com poucas variações, permite enumerar uma serie desses equívocos e distorções.
O primeiro deles concebe a Amazônia como um macro sistema homogêneo de floresta, rios e igarapés em toda extensão. A Amazônia conta, grosso modo, com dois grandes tipos de ecossistemas, com várzeas, igapós, e mangais e as florestas de terra firme, apresentando florestas altas e densas florestas baixas, florestas de encostas, campos naturais, savanas, cerrados, e lavrados.
A Amazônia brasileira tem sido considerada nos planos governamentais como um sistema natural homogêneo em seus quase cinco milhões de quilômetros quadrados. Atividades econômicas tão diversas como a pecuária, a exploração madeiras, a mineração, a garimpagem e outras que apresentam diferentes impactos sobre a natureza, vem sendo desenvolvidas, indiferentemente, sobre áreas de florestas densas, nascentes e margens de rios, regiões de manguezais, nas planícies, em encostas, em solos frágeis ou nos raros solos bem estruturados da região.
Planos, programas e projetos e especialmente os Planos de Desenvolvimento da Amazônia (PDAs) formulados pelo Governo Federal para a região dos primeiros anos da ditadura militar aos últimos grandes planos nacionais como o Brasil em ação e o Avança Brasil, na primeira e na ultima gestão de Fernando Henrique Cardoso, respectivamente, sugerem ou viabilizam a substituição da mata nativa por empreendimentos mais modernos mais racionais, considerados como economicamente mais produtivos.
Desde o inicio do século XX,quando as primeiras experiências de monocultura foram intentadas na região, tornou-se clara a