A Ética de Platão nos dias de hoje
A ética platônica tem como finalidade conduzir o homem à prática do bem. Essa ética, segundo Platão, deve ter por base a idéia da ordem ou da justa proporção que consiste em equilibrar elementos diversos que cheguem no mesmo fim. Por exemplo, a justa medida entre o prazer e a inteligência, é por meio deste equilíbrio que as ações humanas atingem o bem.
O bem na concepção platônica não são as coisas materiais, mas tudo aquilo que permite o engrandecimento da alma, por isso, ele ensina que o homem deve desprezar os prazeres, as riquezas e as honras em vista da pratica das virtudes. As ações humanas na polis devem ter por fim o bem, por isso Platão defendia que a filosofia deveria ser o instrumento de acesso do povo - enquanto nação – aos valores de justiça e do bem. Partindo deste pressuposto, defende que a polis deveria ser governada pelo filosofo, já que este despreza os prazeres, a fim de atingir o bem de si e do todo.
No meio profissional temos, já há algum tempo, os códigos de ética. Nesses casos, eles são referentes à ética e conduta, pois prescrevem comportamentos a serem observados em certas circunstâncias.
Atualmente, estamos vendo um movimento de adoção por parte das empresas e corporações de códigos de ética próprios. Atitudes impróprias têm levado várias companhias a situações desagradáveis e algumas vezes catastróficas. O tamanho dessas empresas impossibilita o acompanhamento de todos de forma direta. Harmonizar o comportamento dos profissionais de uma organização de acordo com seu crescimento é um desafio muito grande. Talvez, as empresas maiores, com maior visibilidade ou de caráter público aparentem precisar mais de códigos, inclusive escritos. Entretanto, isso não tira a necessidade de que organizações menores e até as familiares também tenham seus códigos, mesmo que eventualmente não escritos, mas concebidos de forma clara pelo seu fundador, proprietário ou gestor principal, para que os demais indivíduos possam atuar