À luz dos pensadores sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles quais os desafios para a educação hoje?
Diante da problemática da educação atual, visaremos abordar as perspectivas educacionais e filosóficas dos sofistas à Aristóteles, como também todas suas influências e elucidações durante as constantes vivências e inquietações de pensamento, que serviram de base para a educação ocidental de hoje. Apresentando, assim, os desafios que ultrapassam a temporalidade da história da Filosofia na Educação. Os sofistas eram professores ambulantes, em um momento de grande transformação social e política de Atenas, em que era exigida uma preparação tanto intelectual como física aos jovens gregos (MELO, 2013). Como afirma Chauí (2002 apud DIAS, 2010, p. 85) “os sofistas se apresentavam como técnicos e professores de técnicas e não como filósofos”. Porém são comumente conhecidos como filósofos os quais tinham por valor fundamental o lecionar para erudição e retórica. Viviam de cidade em cidade ensinando àqueles que desejavam uma ascensão para as maiores e mais valorizadas classes sociais da Grécia. Ensinavam nas praças públicas; mas, de certa forma, eram mal vistos pela sociedade ateniense por serem metecos, logo não podiam ocupar cargos públicos.
A arte da argumentação era o principal método dos sofistas fazendo que, por meio dela, seus clientes aprendessem sobre política e compreendessem que “a natureza do homem poderia ser moldada” (BRASILEIRO, 2013, p.13). A argumentação não precisava ser verídica apenas convincente.
O conhecimento que os sofistas passaram à custa de quantias de valor não é diferente da condição atual dos professores. O que muda é somente a maneira e a finalidade da educação. Brasileiro (2013, p.13) afirma que através da “transmissão do conhecimento, poderiam ser mudadas