A Águia que pensava ser Galinha

Fábio José Gomes Soares

Trabalho Antropologia:

1 – Como ministrado nas aulas verificamos que a antropologia estuda o ser humano em busca do seu autoconhecimento, entendo ser de imensa relevância o autoconhecimento, pois se não conhecemos a nós mesmos não poderemos nos relacionar corretamente em nosso lar ou no nosso local de trabalho. Assim, trazendo o conhecimento ao texto, pela falta de conhecimento próprio a águia tinha um comportamento equivocado, que era imitado das galinhas.
2 – Ao ser remetida ao seu eu, de modo forçado, esta levou em conta o seu instinto divino e tomou seu “papel”, aprendendo a voar como uma águia. Assim, podemos verificar a grande relevância do estudo antropológico, sendo que, sem o conhecimento de quem somos e de onde viemos e para que viemos, seríamos considerados galinhas, enquanto viemos a este mundo para o local de águia, ou seja, fomos criados a imagem e semelhança do nosso criador, por sua interseção direta, criados para dominar a terra, assim verificamos que somos a coroa da criação de Deus.
3 – Se a águia não tivesse recebido um estímulo para que retornasse ao seu instinto, talvez tivesse morrido pensando que era uma galinha, sem ter conhecido os altos cumes, sem ter percebido a sensação de ter voado. O ser humano que não conhece a sua origem, também morrerá como uma “galinha”, não tendo a consciência de quem o criou, de quem foi e de para onde vai após o perecimento do seu corpo. Neste ponto, verificamos a necessidade de se relacionar com o nosso criador e a certeza de que para ele voltaremos, o que nos fora permitido conhecer nos fará ter um relacionamento mais intimo com Deus, pois sabemos agora que no nosso nascimento Deus agiu pessoalmente, nos distanciando neste ponto dos animais que apenas se reproduzem. Assim, algumas espécies são extintas, mas o homem permaneceu ao longo dos tempos, o que nos faz ser únicos e visivelmente especiais para Deus.
Arujá, 14 de setembro de 2014.