A África nos tempos do tráfico atlântico
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A ÁFRICA NOS TEMPOS DO TRÁFICO ATLÂNTICO O mundo atlântico A partir do século XV, a história da costa Atlântica africana que vai do Senegal a Angola entrou em contato com os europeus. Através do Atlântico se iniciou a formação de uma economia mundial que, obviamente, também incluiu a América. Esse comércio foi responsável pela migração de pessoas. Interesse português: Ouro e escravos, mas também negociavam marfim, pimenta e outros produtos. No primeiros tempos, os portugueses utilizavam os escravos para serviços domésticos e para o trabalho nas plantações de cana-de-açúcar das ilhas do mediterrâneo. Não era muito diferente do que faziam os mulçumanos e os reinos africanos. Participação no início: portugueses, ingleses, dinamarqueses, holandeses, franceses e espanhóis. O comércio transaariano se manteve, mas os grandes reinos do interior ligados a ele se enfraqueceram. Foi uma disputa entre o camelo e a caravela. Consequência: Quanto mais litorâneos fossem os reinos africanos, mais poderosos se tornariam. Os chefes passaram a ser, antes de tudo, guerreiros e militares, e foi através das rivalidades e guerras entre eles que se produziam escravos.
Uma corte europeia na África: o Reino Congo Portugueses tentavam converter os reis africanos: muitos se converteram, mas voltavam as antigas crenças. Conversão mais duradoura: Manicongo. Passou a ser chamado de João I. Depois voltou as tradições. Seu filho, D Afonso, levou adiante a conversão ao cristianismo do reino. Com a cristianização a organização africana assumiu os moldes da monarquia portuguesa: o reino se aportuguesou (nobreza e instituições políticas).Havia quase sempre um consórcio entre mercadores portugueses e monarcas ou chefes africanos, no qual estes últimos organizavam expedições de captura no interior do território ou escravizavam os prisioneiros de suas guerras para vendê-los aos traficantes lusitanos. Cumplicidade entre