A África do século VII ao Xi: cinco séculos formadores
Segundo os estudos de pesquisa quantitativa, a sedentariedade dos pastores nômades semi- nômades, e as condições climáticas contribuíram para divisão do trabalho, consequentemente houve um aumento predominante da população, resultando numa estratégia de sobrevivência em relação à produção de alimentos no que tange suas técnicas de adaptação.
Ao findar o século VI, o subcontinente foi ocupado por agricultores. Nas florestas da África central eram cultivados inhames, legumes, e bananas. No sul da floresta, consumia- se cereais, desenvolvia- se a caça e armadilhas. A criação de rebanhos também tornou- se essencial.
Observa- se a partir do século VII uma transição de grupos antigos por outros, integração lingüística entre os povos, mas também confrontos.
Já no século VII, as águas, que eram dominadas pelos pescadores, além da exportação de peixe, também favoreciam carne de hipopótamo, crocodilo, como complemento da alimentação. O ferro era uma matéria- prima muito usada em inúmeras regiões para ferramentas, armas, braceletes, brincos, e tesoura. A confecção de tijolos, e a utilização de argila, proporcionou melhorias nas moradias dos povos africanos.
Ao norte, as regiões com escassez de chuvas, foram transformadas em pastagens, com abundância de carnes.
Os autores sinalizam que o com a tecelagem, os metais, foram algumas tecnologias africanas. A cerâmica tornou- se essencial para conhecer datações cronológicas através das escavações, também servia para cozinhar, e enfeitar.
No século III da Era Cristã, a região do Saara, antes abandonadas pelos homens, favorecidas por suas salinas, teve uma grande