A web e a parceria
O texto revela a importância da participação do usuário na produção de conteúdo que será disseminado na web. As redes como youtube, orkut, Wikipédia e atualmente, o facebook, twitter, instagram e outros, entraram para o rol da terceira etapa da web, a chamada Web 2.0.
Esta é definida a partir da forma de disseminação de conteúdo e partes integrantes da rede. O que antes era restrito ao uso de uma rede empresarial passou a ser uma ferramenta utilizada por milhões de pessoas comuns, nos mais diversos lugares, e que fazem pequenas contribuições permitindo assim o seu desenvolvimento.
No final dos anos 90, Eric Reymond, ao escrever A Grande Catedral, desenvolveu a idéia de que os softwares operacionais eram construídos isolados e misteriosamente. Essa lógica de pensamento era sustentada pelo fato destes projetos alcançarem grande sucesso e ainda assim não possuírem ruídos entre si. Eram desenvolvidos com diversas contribuições auto-organizadas e não de maneira hierarquizada, como na grande indústria.
Os argumentos de Eric Reymond foram refutados Nikolai Bezroukov, que afirmou que processo de produção não era completamente horizontal, o que não diminuía o mérito de um sistema de tal magnitude ser desenvolvido de inúmeras formas diferentes, por grupos com participação de número extremamente variável de pessoas, tendo a vantagem adicional de poder ser modificado pelos usuários finais6 ou adaptado por programadores para atender a mercados de nicho, sobre o que discorreremos adiante.
Logo surgiu o Napster, rede para compartilhamento de arquivos, que tem papel significativo na alteração da forma de distribuição e consumo de música. Se tornou um meio exemplar na popularização do sistema peer to peer, em que computadores, de qualquer um conectado à rede, se ligam entre si sem mediadores para fazer a transferência de arquivos.
As redes peer to peer de compartilhamento de arquivos ainda representam desafios para a indústria. Primeiro por contribuir