A Volta S Origens E Um Progressista Na Corte

Stéfhani Schattka – Letras – 3º semestre.

A volta às origens e Um progressista na Corte
Após quase nove meses, Dilma Rousseff indicou um substituto para Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF). O escolhido foi advogado progressista Luiz Edson Fachin, professor da Universidade Federal do Paraná, é a favor da reforma agrária, crítica o financiamento empresarial de campanhas, acha a democracia brasileira lenta na promoção de avanços sociais e defende um Judiciário menos conversador.
Uma reportagem desta edição analisa documentos internos do PT fruto das discussões recente entre as cinco maiores tendências do partido. A experiência de poder, que enriqueceu muitos de seus integrantes, jogou a estrela vermelha do PT na lama.
É que o PT volta a ser um partido médio, tendo perdido os jovens, a classe média tradicional e, mais recentemente, boa parte da imensa maré de brasileiros que ascenderam da pobreza nos últimos vinte anos pela distribuição de renda produzida pelo Plano Real e pelos projetos sociais do ciclo petista. E que o PT terá de vender a ideia espinhosa de que foi vítima, e não beneficiário, da corrupção. O objetivo declarado era conquistar a hegemonia política e cultural no Brasil agora tem de rever seus planos.
Além do dilúvio de escândalos que ameaça confinar os petistas a um nicho com menos de 30% dos eleitores brasileiros, o partido sofre pesadamente o impacto de forças transformadoras e modernizadoras que, no passado, foram vetores do seu sucesso. Agora conspira contra, pois os moradores dos grandes centros perceberam que a visão de mundo petista nada pode fazer para minorar seus problemas reais de mobilidade ou viabilizar suas aspirações de ascender ainda mais na escala social e econômica.
Os adversários de Dilma tentaram sabotar a aprovação do advogado no Senado, sob o argumento de que, no passado ele atuou a favor do MST e, em 2010.