A Volkswagen do Brasil come ou com essa engenharia de produ o
Bernardo do Campo.
A montadora olhando que suas fabricas estavam ultrapassadas percebeu que podia mudar a cara da empresa no mercado mundial, com baixos custos, agregando valores aos produtos, inovar processos e gestão entre as muitas iniciativas tomadas.
Ela começou tudo com a escolha de empresas multinacionais e nacionais para compor o que ela chamava de Consorcio Modular, em que ela convidava essas empresas e fornecedores a se torna como parceiros na fabricação e montagem de seus produtos (no caso caminhões). Nessa parceria, os riscos e os investimentos foram compartilhados, em que “A Volkswagen é responsável pelo edifício, enquanto os parceiros são responsáveis pelos móveis”, como diz Roberto Barretti, diretor geral da planta na época.
Lembramos que a Volkswagen não tinha tradição na construção de caminhões e ônibus, que foi ai que ela se uniu com a Ford e criaram a chamada Autolatina. Mas essa união não durou muito tempo e a Volkswagen se sentiu estranha dentro da fabrica da Ford, no entanto, conflitos e divergências de cunho estratégico; além da turbulência advinda do rápido processo de internacionalização da produção de automóveis, não permitiram que a parceria fosse adiante e, em 1994, iniciou-se o processo de dissolução da Autolatina, completando assim o processo de separação em 1996 pelos os seus respectivos donos.
Mas a Volkswagen tinha um desafio, mas que não era apenas construir fisicamente uma nova fabrica e redesenhar a cadeia de suprimentos, mas também recuperar, renovar ou estabelecer relações com os fornecedores de peças e componentes para caminhões que a parceria fosse adiante e, em 1994, iniciou-se o processo de