Ensino Fundamentel L Ngua Portuguesa
15197 palavras
61 páginas
1Língua Portuguesa
Comissão Elaboradora:
1ª a 4ª série
5ª a 8ª série
Cristiane Otoni
Fátima Belém
Laura Maria B. Muri Paixão
Maria Clemência R. de Vasconcelos
Maria do Carmo M. dos Santos
Marisol M. P. Mafra
Zainete M. T. Romeiro
Dilcéa Cypreste dos Santos
Elane Nardotto
Maria da Conceição Duarte
Peixoto
Maria de Fátima Alves de
Lima
Matilde Pires Tôrres Campos
Regina Godinho de Alcântara
Assessoria
Profª. Mcs. Andréa Antolini Grijó (Ufes)
(da 5ª à 8ª série)
Profª. Dr.ª Claúdia Mendes Gontijo (Ufes)
(da 1ª à 4ª série)
Profª. Dr.ª Cleonara Maria Schwart (UFES)
(da 1ª à 4ª série)
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DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA
1.Introdução
Análises e pareceres de vários estudiosos e dos profissionais que trabalharam com a edição anterior das Diretrizes Curriculares de Língua
Portuguesa (L. P.) para o Sistema Municipal de Vitória comprovam que, apesar de bastante avançada para a época em que foram elaboradas, essas diretrizes precisavam incorporar novos resultados de pesquisas e de estudos teóricopráticos desenvolvidos nos últimos anos.
Conforme demonstram estudos no campo de ensino da língua materna, não é possível conceber a linguagem apenas como “expressão do pensamento” ou como “meio objetivo para comunicação”, pois a linguagem é constitutiva do ser humano e de suas relações. Portanto, é necessário trabalhar a linguagem como processo de interação verbal, concebendo a língua como “[...] conjunto de variedades utilizadas por um grupo social, de acordo com o exigido pela situação de interação comunicativa em que o usuário da língua se engaje” (BAKHTIN,
1981).
Dessa forma, o objeto de análise e de ensino da língua é o enunciado, o ato de fala no contexto lingüístico e extralingüístico, o que requer que o estudo, na escola, dos aspectos lingüísticos da língua materna esteja vinculado ao uso que se faz dela na sociedade. Nessa linha de raciocínio, o ensino da língua materna deve ser produtivo, reflexivo, num processo contínuo, devidamente planejado e