A Viuvinha
Narração – "Tentei lhe dizer muitas coisas, mais acabei descobrindo que amar é muito mais sentir do que dizer. E milhões de frases bonitas, jamais alcançariam o que eu sinto por você." - José de Alencar. Em uma pequena, cidade do Rio de Janeiro, morava Jorge, jovem formoso de boa família. Seu pai, era um negociante muito rico, porém, já estava em seu leito de morte. Em sua casa, chama seu filho, Jorge. Pai do Jorge: Filho meu, você vê minha velhice me levando a morte. Te dou toda a minha herança, Dr. Almeida, nosso tutor financeiro cuidará de você e sua riqueza, mas tenha juízo. Jorge, que Deus te abençoe.
Narração – Chegando à maioridade Jorge tomou conta de seu avultado patrimônio e começou a viver essa vida dos nossos moços ricos, os quais pensam que gastar o dinheiro que seus pais ganharam é uma profissão suficiente para que se dispensar de abraçar qualquer outra.
Rita: Perdeu, ande me paga a aposta!
Jorge: Calma Rita, Calma... Estou sem dinheiro aqui!
Rita: Eu não quero saber, você vai me pagar o que deve!
(Rita sai e Jorge senta no chão.)
Jorge: O que está acontecendo comigo? Já nos tenho mais prazeres com mulheres, bebidas e jogos... Acho que já esta na hora de pensar um pouco mais com o que meu pai me disse antes de morrer.
Narração – Jorge volta para casa, mas dessa vez passa a noite sem fechar os olhos, pensando em sua vida. Tudo que era perfeito se torna cinza, por motivos que ele não entendia, não sentia mais prazer na vida que tinha. Quando de manhã, ouve os sinos da igreja, e por uma intuição estranha decide ir a missa.
(Carolina e Dn. Maria ajoelhadas rezando, Jorge se ajoelha do lado das mulheres. Elas se levantam e Jorge as segue. Carolina agora esta sentada ao um banco em frente de sua casa, com Jorge.) Narração – Dois meses depois desse dia, começou aquela visita ao cair da tarde, aquela conversa à sombra das árvores, aquele serão de família, aquela doce intimidade de um amor puro e tranquilo. Jorge esperava