A visão antropologica

Departamento de Antropologia
Introdução à Antropologia – Turma D
Professor: Julián Martínez

A observação para Gilberto velho é uma marcante característica á cerca do que observa. Existe em sua concepção diferentes objetos á serem observados e mesmo aqueles com que possuímos certa familiaridade, o que não significa conhecimento, pois estes são campos distintos de saberes. Logo conhecer exigiria um tempo de convivência. Este tempo de covivência seria necessário para enxergar aquilo que escapa aos olhares comuns, esses elementos estariam implícitos na cultura. Há certo estranhamento ao se deparar com o diferente e ao mesmo tempo pertencente a nossa sociedade. As dificuldades residem na problemática da comunicação,a distância social e psicológica . Uma maior convivência traria interpretações mais coerentes. Tudo deve ser relativizado para opor-se ao preconceito, contudo ainda assim está repleto de subjetividade do observador.Logo para o autor admite a dificuldade da relativização e observação participativa. Roberto Cardoso vai ao encontro de Gilberto velho, pois também assume a importância da observação participativa e relativização. No que tange as diferenças explicita-se o que Cardoso chamaria de fases do trabalho antropológico a primeira seria o olhar: olhar apurado sobre as relações sociais e descrição densa do objeto estudado ,depois o ouvir: é complementar ao olhar e serviria para espantar qualquer duvida durante a observação, podem ser utilizadas entrevistas.E por fim escrever para sintetizar o escutado e visto e tirar suas próprias conclusões.Ou seja se diferenciam ,pois Cardoso acredita que se faz antropologia não só no trabalho de campo mas também na textualização ( ato de escrita).Uma problemática em sua perspectiva seria o recolhimento de dados através de nativos por exemplo( estaria implícita a visão do nativo sobre o relatado). Em