A vida de um jornalista
EDITORIA: Rep B
Título
A vida prolongada pela máquina na espera do doador
Linha fina
Apesar do aumentado do número de transplantes, cresceu também o número de pessoas que precisam desse procedimento (106)
Autor
Mariana Bortolo
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A vida dependendo de uma máquina. Essa é a rotina dos pacientes que têm insuficiência renal, ou seja, quando não têm mais o rim em funcionamento. Uma das opções de tratamento, não de cura, é fazer hemodiálise. Esse processo é a filtragem do sangue para eliminar as substâncias tóxicas do organismo, como, o excesso de sódio, potássio e a ureia. As pessoas com insuficiência renal vão ao hospital três vezes por semana e ficam “dialisando” por quatro horas.
Existem três formas de tratamento: a hemodiálise, a diálise peritoneal e o transplante. Em artigo publicado em 2012, a Central de Transplante do Paraná (CET-PR), indica que foram feitos 276 transplantes de rim de doador falecido.
Há 20 dias transplantada a estudante Nayara Fernanda dos Santos, 22, sempre teve problemas renais, porém, nunca tão graves. Desde pequena Nayara fazia exames e ia constantemente ao médico. Quando completou 17 anos, tudo agravou com a morte da mãe, ela passou a ficar inchada, tinha muito vômito e dor de cabeça. “Foi bem difícil. Mudei para Maringá e passei a morar com meu irmão. Larguei os estudos, só concluí o magistério. Tudo ficou mais complicado, pois a alimentação era restrita, não podia comer lanches e frutas. A base das refeições era o arroz, feijão e a carne tinha que ser um pedaço do tamanho da palma da minha mão.” Porém, Nayara não teve de enfrentar a fila do transplante, pois irmão dela era doador e depois de um ano e três meses fazendo hemodiálise ela conseguiu o transplante. “O que sonho para o futuro é voltar para minha cidade, começar a trabalhar e estudar.” Nesses anos de rotina de