A vida de Oliviero Toscani
Oliviero Toscani nasceu no dia 28 de fevereiro de 1942, na cidade de Milão, é um fotógrafo conhecido mundialmente por suas campanhas polêmicas, que questionam os padrões sociais e exploram vários temas, tais como: AIDS, racismo, homossexualismo, religião, sexo, guerra, poluição, política, violência doméstica, doenças mentais e físicas. Filho de Fedele Toscani, um artista muito reconhecido em sua época, Olivero se formou em fotografia e design gráfico na Universidade de Belas Artes de Zurique em 1965, logo que se formou, trabalhou em revistas como: Lei, Donna, GQ, Elle, Vougue for Men, Harper´s, Mademoiselle.
Suas campanhas são famosas também por serem institucionais, onde há a propaganda da marca e não do produto, sua irreverência o trouxe várias críticas, suas fotos foram censuradas em alguns países e ganharam prêmios em outros, como ele mesmo diz em uma entrevista no Programa roda viva em 1995: “Sucede que há imagens que são censuradas em certos países, e ganharam prêmios em outros. Por exemplo, a imagem da fronteira entre os soldados croatas e os iugoslavos mortos foi censurada em toda a Europa, mas ganhou o prêmio de melhor imagem do ano no Japão. Como você vê cada país está certo de ter razão. Cada cultura pensa que é justa, mas a realidade não é assim...”. Amado por uns e odiado por outros, Oliviero Toscani tem uma ideia diferente sobre o conceito de publicidade, ele acredita que a publicidade não deve ser feita estritamente para vender produtos, que as empresas têm a obrigação de dar retorno à sociedade, de tirar o consumidor da passividade e torna-lo crítico acerca das situações que o circunda, para Oliviero, não existem fotografias chocantes, elas apenas reproduzem uma realidade chocante.
Em 1990, fundou a revista Colors, juntamente com o designer gráfico Tibor Kalman, cujo slogan era “uma revista sobre o resto do mundo”, também escreveu o livro: A publicidade é um cadáver que nos sorri, onde cita seu trabalho na