A vida de escher
Mauritus Cornelis Escher Nasceu na pequena cidade de Leewarden em 17 de junho de 1890 e faleceu em 1972 e dedicou toda a sua vida às artes gráficas. Na sua juventude não foi um aluno brilhante, nem sequer manifestava grande interesse pelos estudos, mas seus pais conseguiram convencê-lo a ingressar na Escola de Belas Artes de para estudar arquitetura.
Escher aprendeu muito, conheceu as técnicas de desenho e deixou-se fascinar pela arte da gravura. Este fascínio foi tão forte que o levou a abandonar a Arquitetura e a seguir as Artes Gráficas. Quando terminou os seus estudos, Escher viajou muito pela Europa, especialmente pela Itália e Espanha onde conheceu os mosaicos. Além disso, explorou muitos outros temas, quase sempre unindo a matemática e arte, como a arte do retrato, que fazia em gravuras e o desenho em perspectiva, que criava situações absolutamente instigantes.
Escher, sem conhecimento matemático prévio, mas através do estudo sistemático e da experimentação, descobre todos os diferentes grupos de combinações isométricas que deixam um determinado ornamento invariante.
Estas passagens por diferentes sítios, por diferentes culturas, inspiraram a mente de Escher, nomeadamente a passagem por Alhambra, em Granada, onde conheceu os azulejos mouros. Este contato com a arte árabe está na base do interesse e da paixão de Escher pela divisão regular do plano em figuras geométricas que se transfiguram, se repetem e refletem, pelas pavimentações. Porém, no preenchimento de superfícies, Escher substituía as figuras abstrato-geométricas, usadas pelos árabes, por figuras concretas, perceptíveis e existentes na natureza, como pássaros, peixes, pessoas, répteis, etc.
Aos poucos, Escher, vai sendo cada vez mais ousado e para além da dança com a geometria, vai também ao encontro do infinito. A divisão regular da superfície aparece misturada a formas tridimensionais, geralmente num ciclo sem fim, onde uma fase se dilui na outra. Desde o início que um