A vida de Carlos Magno
Carlos Magno ascendeu ao poder graças a uma assembleia geral do povo, onde os francos nomearam dois reis, ele e Carlomano, com a condição que dividissem igualmente todo o reino entre eles. Carlos assumiria e governaria a parte pertencente a seu pai. Cada um tomou posse de sua parte do reino, porém só houve paz após grandes conspirações que os envolveram em uma guerra. Após dois anos de governo, Carlomano sucumbiu a uma doença e Carlos foi unanimemente eleito rei dos francos.
Seu primeiro trabalho militar foi a guerra da Aquitânia, iniciada por seu pai mas não concluída. Após resolver assuntos na Aquitânia, prosseguiu em outra guerra, a guerra com os lombardos. Carlos parece ter tido as mesmas bases que seu pai teve para declarar guerra, a mesma guerra. Já na guerra Saxônica, o próprio Carlos lutou apenas duas batalhas, mas que foram bem longas: uma no Monte Osning e outra às margens do rio Hase.
No meio da batalha contra os saxões, ele cobriu a fronteira com guarnições nos pontos apropriados e marchou sobre os Pireneus na Espanha liderando todas as forças que pôde juntar. Ele não sofreu uma derrota sequer, mas em seu retorno dos Pireneus teve motivos para lamentar a traição dos gascões.
Carlos também subjugou os bretões, que viviam na costa do mar, no extremo oeste da Gália, depois entrou pessoalmente na Itália com seu exército e passou por Roma até Cápua, uma cidade na Campânia, onde acampou e ameaçou os beneventos.
Exceto a guerra dos saxões, a guerra contra os hunos foi a maior guerra que ele travou, guiando-a com mais vigor que qualquer outra de suas guerras e fazendo os maiores preparativos para ela. As guerras da Boêmia e da Livônia, que logo eclodiram, não podiam durar muito: foram rapidamente levadas adiante pela liderança de Carlos.
Carlos Magno ampliou largamente o reino franco, além de umentar a glória do seu reino ganhando a boa vontade de muitos reis e nações, sua generosidade também conquistou os reis da Escócia. Suas