a vida da aguia
O financiamento das atividades empresariais é realizado mediante o emprego de diferentes tipos de fundos obtidos externamente ou gerados no curso normal da operações. Uma classificação bem simples divide esses fundos em duas categorias: capital próprio e capital de terceiros.
O capital próprio é representado pelas contas que compõem o Patrimônio Líquido e o capital de terceiros corresponde aos saldos das contas do Passivo Circulante e do Exigível a Longo Prazo. Deste modo, no lado direito do Balanço Patrimonial encontra-se representada a estrutura financeira da empresa, constituída de recursos próprios que permanecerão indefinidamente na empresa e por obrigações vencíveis a curto e a longo prazos. Segundo a maioria dos autores a estrutura de capital da empresa corresponde à parte da estrutura financeira formada pelos recursos próprios e pelas exigibilidades de longo prazo
A classificação no curto prazo de transações a vencer dentro de um ano é aceita universalmente, mas a delimitação dos períodos correspondentes ao médio e longo prazos varia de acordo com as circunstâncias. Em países desenvolvidos, o médio prazo pode atingir dez anos, porém em economias menos estáveis esse limite costuma ser de três ou cinco anos.
A principal fonte externa de recursos próprios corresponde à subscrição e integralização de aumentos de capital. Outros recursos próprios obtidos externamente originam-se de ágio na emissão de ações, alienação de bônus de subscrição ou de partes beneficiárias, prêmio na emissão de debêntures e doações e subvenções para investimento. Estes recursos são classificados como Reservas de Capital e portanto não são oriundos dos lucros da empresa e tampouco de suas atividades operacionais. Existem ainda os recursos próprios obtidos na própria empresa que são os lucros não distribuídos, conhecidos contabilmente como Lucros Acumulados e Reservas de Lucros
As vendas de ativos e as reduções de nos níveis de estoques, contas a