a verdadeira historia do maculele
Origens
Na costa leste da África, em um país chamado TANZANIA, existe uma tribo chamada ‘’Macuas’’ e eles esperavam outras tribos para lutar com pedaços de grimas/cacetes/bastões chamado Lelê e lá eles diziam vamos esperar a luta dos Macuas a lelê. Na chegada ao Brasil na época do período colonial, já veio como Maculelê.
Em 1844, um negro escravo chamado Tiaju já começava bater o Maculelê, no engenho partido que hoje já não existe mais. E ele fazia o Maculelê, entre os amigos, parentes, vizinhos escravos, trazendo a cultura do Maculelê para Santo Amaro da Purificação na Bahia.
Construindo o Maculelê
O principal ícone da construção do Maculelê foi o Paulino Almeida de Andrade, mas conhecido como ‘’Popó do Maculelê’’ nascido em 15 de março de 1876, que viu seus ancestrais fazendo o Maculelê, e a partir dos seus conhecimentos ele recriou o Maculelê do seu jeito, inserindo músicas que ele ouvia que eram musicas do Candomblé, e seus principais elementos Candomblecistas. E ele também era Capoeirista. Foi bem aceita pelas pessoas, por conta da dinâmica em grupo.
Poucas pessoas participavam do Maculelê, pois Popó dizia que era negócio de negro, mas quando formava a roda muitos iam prestigiar.
A dança Maculelê tinha um único chefe (mestre) que só usava um bastão e ele comandava tirando alguém da roda para o interior e dançava.
Maculelê na década de 60
Na década de 60 Maria Mutti que é escritora e pesquisadora, formou um único grupo folclórico formado por mulheres que dançava Maculelê, samba de roda, jogava capoeira e tocava todos os instrumentos.
Ela ressalta que o Maculelê não pode ser classificado como jogo, pois Maculelê é dança e capoeira sim é jogo, uma luta. Ela também menciona para eles de Santo Amaro é choque ver a prática de Maculelê e a capoeira, sendo praticada de maneira fora do tradicionalismo, usando relógio, tênis e apetrechos. Pois deveriam respeitas a cultura que o negro trouxe.
Maria Mutti, diz que Popó