A VERDADE SOBRE OS CONTOS
Oi pessoal! Estamos inaugurando uma nova série aqui no blog, que vai falar um pouco sobre os contos de fadas originais (tudo começou com este tweet). A ideia é tentar resgatar como eles eram, as diferenças entre os originais e as adaptações da Disney e falar um pouco sobre o porque de eles existirem (porque sim, todos eles tinham um motivo educacional para as crianças, MESMO QUE QUASE SEMPRE MACABROS!! HAHAHAHA). Desde já, pedimos desculpas se estivermos acabando com a infância de alguém.
Vou começar falando de A Branca de Neve. Nos últimos tempos, tivemos várias adaptações pro cinema baseadas em várias ideias diferentes dessa personagem das lendas infantis, além de alguns livros também. Mas como era realmente a história original? Embora a adaptação da Disney seja sombria que chegue, existem coisas ainda mais sombrias nesse conto.
Talvez ela não seja assim tão inocente...
A primeira coisa que deve ser dita é que, provavelmente, a história da Branca de Neve nasceu de uma princesa do século XVI, chamada Margarete von Waldeck, alemã. Ela era uma moça famosa por sua beleza, e possuía uma madrasta, Katharina von Hatzfeld. O futuro Rei da Espanha, Felipe II, decidiu então se casar com Margarete, mas antes de conseguir sequer pensar no assunto, Margarete morreu envenenada. Entretanto, tirem seus cavalinhos da chuva: não, não foi a madrasta quem assassinou Margarete. Não se sabe bem ao certo como Margarete foi envenenada, mas existem muitas teorias da conspiração que dizem que não era bom para o governo de Felipe que ele se casasse com uma jovem alemã, e os espanhóis devem ter "dado um jeito de acabar com isso".
É bem possível que isso tenha inspirado os Irmãos Grimm a criarem a história original da Branca de Neve. Nela, existem alguns pontos diferentes da história da Margarete e também do filme da Disney.
1) Só o coração? Pra quê?
No filme da Disney, já sombrio, a madrasta da Branca de Neve pede que o caçador traga o coração