Análise do conto “A Igreja do Diabo” e do filme “O Advogado do Diabo”, de acordo com livro: “Linguagem e Persuasão – Adilson Citelli.
Aluno: MOACYR RUFINO DE SOUZA FILHO
Turma: Letras
Disciplina: Linguagem, Lógica e Discurso
Professora: Sílvia Mara
TRABALHO: Análise do conto “A Igreja do Diabo” e do filme “O Advogado do Diabo”, de acordo com livro: “Linguagem e Persuasão – Adilson Citelli.
A busca por adesão a uma perspectiva ou tese pelo convencimento, como diz Citelli (p. 14) é o que vemos nos dois trabalhos. Primeiro por meio da retórica, para Aristóteles, “passos seguidos para produzir a persuasão”, não assumindo uma atitude ética, brincando com a verdade, sem compromisso com a moralidade. Dessa forma o advogado Kevin Lomax trabalha em seus processos e defesas e o diabo, no conto, argumenta com Deus a fim de criar sua igreja, passo a passo em busca de seus objetivos.
Com a intensão de se assemelhar ao verdadeiro, uma mentira com cara de verdade, o diabo do conto inicia seu intento, mostrando-se como ele é, intentando desmistificar, a sua verdadeira imagem e obra. O caráter fulgaz e libertino, do diabo que daria tudo aos homens, da mesma forma com Lomax, a verdade criada que mostra de seus clientes é a ferramenta que usa como mecanismo de defesa de seus crimes.
A verossimilhança é uma verdade própria dentro da retórica, um recurso repleto de argumentos que torna algo como verdade própria, não apenas como instrumentos de engano. O diabo do conto mostra suas intenções a Deus, dentro de sua verdade que é o mal e consegue adeptos, Lomax remonta um lado libertino de seu cliente para defendê-lo de um crime maior.
A retórica clássica reconhece a existência de uma série de raciocínios, esses, repleto de conceitos implícitos que são usados nas obras dessa análise. Podemos verificar a forma que o diabo do conto fala sobre a substituição das verdadeiras virtudes em outras que seriam naturais e legítimas do homem, que por sinal é mesmo instrumento usado no convencimento de Milton sobre Lomax, assim dizendo que o homem e afeito ao mal, é o raciocínio