a vacina
A primeira resposta do sistema imunitário, seja a uma vacina, seja ao agente infeccioso, é em geral lenta e inespecífica. Porém, o fato de o agente não existir na vacina com capacidade para se multiplicar rapidamente e causar doença, da ao sistema imunitário tempo para preparar uma resposta específica e memorizá-la. No futuro, caso o vacinado seja realmente infectado, o sistema imunitário responderá com rapidez e eficácia suficiente para protegê-lo da doença.
Em termos gerais, a reação individual a uma vacina depende sempre dos antecedentes de estimulação do sistema imunitário do indivíduo vacinado, da genética subjacente às características do sistema imunitário, e do seu estado geral de saúde. De um modo geral, as vacinas produzidas nos países desenvolvidos são cada vez mais seguras. A fabrica de vacinas respeita normas internacionais que dão garantia de segurança e boa tolerância. A capacidade protetora das vacinas é objeto de estudo antes de serem colocadas no mercado. A vacina é experimentada em um grupo de animais não humanos susceptíveis ao agente infeccioso e o seu efeito protetor é estudado, por comparação com um grupo de animais não vacinados, quando os dois grupos são expostos ao agente. Este tipo de estudos permite averiguar a dose mínima capaz de induzir proteção e de normalizar a composição da vacina. Numa fase mais avançada, a vacina é também experimentada em voluntários humanos. Investiga-se então a resposta imune