A união das coroas ibéricas

No século XV o reinado de D. João apresentava uma grave crise de sucessão depois se um século desde o começo da dinastia de Avis que governava Portugal. Somente dois membros da família real estavam vivos: O próprio rei e seu irmão, D. Henrique. Come seus 10 filhos estavam mortos, D. JoãoIII aguardava o nascimento de seu neto. Pouco tempo depois do nascimento de seu neto, o rei faleceu deixando o trono para D. Sebastião de apenas 14 anos. O jovem rei, estimulado pelo espirito de combate aos muçulmanos existente na Europa, organizou uma expedição para conquistar Marrocos, mas seu exército foi derrotado. D. Sebastião morreu junto a muitos nobres na batalha de Alcácer Quibir em 1578. D. Henrique assumiu o trono, mas morreu dois anos após o combate de Alcácer Quibir por já estar em uma idade avançada, fazendo com que o ano de 1580 fosse marcado pelo dilema português de enfrentar o domínio espanhol. Como não havia um sucessor imediato ao trono português, o rei da Espanha, Filipe II, casado com umas das filhas de D.João decidiu reivindicar o trono português. Além da Península Ibérica, Filipe tinha sob seu domínio os Países Baixos na condição de colônias espanholas, e alguns territórios na Itália. Foram agregadas ao seu domínio terras portuguesas na América, África e Ásia. Esses anexos territoriais deram inicio ao período chamado união das Coroas ibéricas. O Brasil foi diretamente afetado por essa união por ser uma colônia portuguesa, tendo seu domínio transferido para os espanhóis.

2. Holandeses e belgas (P.38-40)

Em regiões onde atualmente se situam Holanda e Bélgica, haviam cidades pertencentes ao grande império de Carlos V (Pai de Filipe II) que tinham além do comércio um destaque na vida intelectual e nas artes. Com divergências politicas e religiosas entre os Países Baixos e a Espanha, em 1566 os dois países entraram em guerra. As 17 províncias dos Países Baixos se dividiram a partir do ano de 1581. Dez provincias do sul fizeram um acordo de paz