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Quando um novo paradigma surge, três focos principais permitem sua adequação e regem seu desenvolvimento:
1. O paradigma consegue explicar melhor alguns eventos já existentes e não muito bem explicados pelo paradigma anterior ("fatos aos quais o paradigma mostrou-se particularmente reveladora da natureza das coisas";
2. O paradigma gera novas perguntas interessantes sobre os fenômenos naturais e cria demanda para a realização de mais atividades científica ("A existência de um paradigma coloca o fato a ser resolvido")
3. O paradigma permite a formulação de estudos direcionados e específicos que levem os pesquisadores a entender melhor o mundo:
3.1. Descoberta de constantes físicas
3.2. Descoberta de novas forças que possam ser medidas e cuja descoberta é feita anos antes até que se consiga construir um aparelho para medí-las
3.3. Tentativa teórica e empírica de ligar o paradigma a eventos desconhecidos, não muito bem explicados pelo paradigma anterior ou mesmo pelo atual, porém associados de alguma forma não muito óbvia ao novo tema paradigmático
Além disso, uma mudança de paradigma pode e deve exigir o desenvolvimento de novas técnicas empíricas e formas diferentes de abordagem de dados para poderem estabelecer de fato o problema e permitir sua resolução.
Assim, a descoberta de um novo paradigma muitas vezes permite o avanço não só da ciência à qual ele é diretamente relacionado, mas também exige técnicas mais avançadas das ciências mais básicas nas quais ele se sustenta, permitindo um avanço tanto da ciência quanto das técnicas mais básicas utilizadas para a modelagem dos problemas científicos.
Outro fato interessante sobre um paradigma, como por exemplo, a biologia molecular, vem do fato de que diferentes cientistas dentro no enorme campo em que consistem as ciências biológicas, vêm este conjunto de paradigmas através de uma lente própria e de um aspecto diferente daquele produzido pelos patronos da