A Transformação do valor do dinheiro no tempo
Introdução Quando falamos que o dinheiro perde seu valor em função do tempo, queremos dizer na verdade, que devido ao aumento dos preços, seja esse aumento por conta da inflação ou por qualquer variação, R$ 1.000,00 de hoje valem menos que os mesmos R$ 1.000,00 daqui há um tempo. Ou seja, se temos hoje disponível para consumo próprio o valor de R$ 1.000,00, daqui a 12 meses, com esse mesmo valor poderemos comprar menos coisas com ele.
É por isso que para garantir o giro do capital e do poder de compra faz-se necessário a correção do valor através de juros, seja essa correção através de uma compra parcelada ou através de rendimentos de uma caderneta de poupança. Ou ainda, no caso de empresas, os juros cobrados em uma venda parcelada são uma compensação pelo uso do capital dela e no caso de um investimento, nada mais é do que o retorno do capital que foi investido.
Essa correção ou compensação pode ser através de juros simples ou juros composto.
Justificativa
Com os juros simples, a taxa de juros é aplicada somente em cima do valor principal e não se altera com o tempo, ou seja, mesmo que parte da divida já tenha sido paga, os juros nessa modalidade ainda será sobre o montante inicial.
Já com os juros compostos, a taxa é aplicada sobre o total do período anterior: se houve amortização, o valor será menor. Se não houve, se acumulará com o valor já existente (juros sobre juros) e o valor será ainda maior.
O mais praticado hoje no Brasil são os juros compostos, o que não impede muitas empresas de utilizarem os juros simples ao realizarem contratos para captação de recursos ou renegociação de dividas. Nesse caso, ao fazer ou receber uma proposta, é importante saber calcular qual o valor da amortização, o prazo oferecido e, principalmente, se o compromisso financeiro sempre poderá ser honrado. Em renegociação de dividas, por exemplo, a correção ideal é através dos juros simples, pois oferece