Transformação do valor do dinheiro no tempo
Introdução
Ao longo do tempo os bens sempre tiveram determinado valor, porém, a forma de comercializá-los foi sendo alterada. Inicialmente, as mercadorias eram comercializadas através de trocas. Depois, surgiram produtos que, na época, foram símbolos do valor (sal, gado, metal, etc.). Na idade média surgiu o papel-moeda.
O dinheiro, ao longo do tempo, já sofreu muitas alterações; hoje em dia é quase virtual. As grandes transações são feitas na sua maioria de modo digital. Parece que estamos chegando ao fim do dinheiro de papel.
As oscilações, em todos os sentidos, sempre acompanharam o dinheiro. Variam de país para país, atravessam turbulências.
No Brasil, por exemplo, o dinheiro atravessou planos econômicos, desvalorizações, alterações de nomes de moeda, corte de zeros, atualização através de tabelas de conversão, etc..
Além dessas transformações, há a “valorização do dinheiro” através do tempo; o valor do dinheiro hoje não será o mesmo que daqui a um mês.
Justificativa
Quem tem dinheiro para “emprestar” um valor deve ter uma “compensação” que seria denominada “juros”. E, quem precisa desse dinheiro, deve pagar por isso. O conceito de juros é bastante antigo; foi naturalmente criado a partir do momento em que o homem percebeu a proximidade da ligação entre tempo e valor.
Desenvolvimento
Existem juros simples e juros compostos. O estabelecimento dos juros compostos se deu no momento em que era preciso financiar longas viagens comerciais, que demandavam um período maior que um ano. O conceito foi evoluindo e dependendo da necessidade, foram sendo criadas novas formas de se trabalhar com os juros (mensais, trimestrais, etc.).
Quanto aos juros simples, seria interessante para as empresas que fossem usados na captação de recursos, pois as taxas de desconto são menores que as dos juros compostos. Para aplicação de recursos, os juros simples não seriam uma boa opção já que o rendimento é muito menor