A transformação da intimidade – sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas
Disserta sobre a idéia dos desvios e vícios como patologias no mundo reflexivo, o que chama de Co-Dependência.
Giddens, em toda a sua obra, enfatiza sobre a revolução sexual ocorrida na modernidade, e traça quanto os rumos, onde mostra o papel da mulher em tal revolução, colocando-a em ponto estratégico e fundamental para tal fato.
O autor está sempre analisando toda a evolução da intimidade na vida moderna, onde muitas vezes o objeto de estudo é o corpo, o qual define assim: “um portador visível da auto identidade, estando cada vez mais integrado nas decisões individuais do estilo de vida” (Giddens, 1993, p. 42)
Considerando ainda o amor romântico, surge assim a idéia que isso seria uma invenção dos homens, para influenciar as mulheres com utopias. Levando em conta os romances e novelas que invadiu o século XIX, pode-se considerar que a idéia de amor romântico é relacionada a um conjunto de influencias, as quais atinge as mulheres a partir do século XVIII.
Considerava-se ainda o amor romântico com algo feminilizado, o que era associado à subordinação da mulher ao lar e o isolamento do mundo exterior.
O amor romântico dava características de que o casamento era para sempre, uma vez encontrando seu “príncipe”, e a sexualidade era algo futuro antecipado e sexo era visto como desvio de um relacionamento definitivo. “... a busca do romance não é para essas garotas um conjunto passivo de aspirações – algum dia o meu príncipe virá”. (idem p. 62). E esse amor romântico era algo que combinava amor e liberdade.
Ainda que em toda sua obra o autor refere-se sempre as mulheres, no que diz respeito ao amor romântico, os