resumo: a transformação da intimidade- giddens
Essa mudança de valores, parece ter muita ligação com a reflexividade exposta por Giddens, pois ela é que concede tanto liberdade quanto firmeza para que a liberdade seja assegurada. Liberdade essa que se reflete muito na sexualidade que segundo o autor precisa ser conhecida profundamente, fugindo do processo até então conhecido das regras do casamento, por exemplo. No que diz repeito ao sexo (antes do surgimento da dita sociedade moderna) ele foi muito estudado porém nesse momento também cria-se o normal e o “anormal” dentro desse sexo que está se construindo, acontece uma nova forma de administrar os corpos, já que toda essa discussão sobre o tema se restringia a uma pequena parcela da população.
As mulheres eram ainda mais afetadas por essa falta de diálogo, já que seguindo os valores da época, era de bom tom que as mesmas não possuíssem nenhum tipo de conhecimento sexual. Quando a taxa de natalidade começa a ser controlada, o uso do sexo passa a ser mais flexível, já que havia se livrado da ideia de que somente servia para reprodução. O indivíduo então começa a ser colocado em destaque.
Ainda que as mulheres estivem um pouco mais livres agora, a preocupação com o corpo transcende as sociedades pré-modernas, se antes tínhamos a histeria, os distúrbios alimentares vieram para tomar esse lugar. Agora o corpo era responsabilidade de cada um, o que não os livra das pressões culturais.
Já nos relacionamentos, era muito comum a presença de interesses ligados à economia, a ideia de atração sexual não existe a priori, apenas faz parte dos planos futuros do casamento.
Giddens se propõe a discutir se o vício do sexo é de fato um fenômeno real, levando em conta o aumento dos números de vícios que foram reconhecidos nos