A tradução em manifesto
Luis Henrique Gualberto – 10/0112641
Ana Helena Rossi – Teoria da Tradução II
A TRADUÇÃO EM MANIFESTO
Antoine Berman observa a necessidade de a tradução encontrar seu próprio espaço, e falar por si só. Segundo ele o despeito do pensamento moderno está ligado aos problemas de tradução e ao que ele chamaria de “espaço da tradução”, sendo assim a pratica de tradução era interrogada, a partir de outras áreas, e não pelo seu próprio fazer.
Para o autor a ideia de tradução não só se vale por uma questão técnica, mas também com a ideia de formação cultural de um povo, sendo assim no contato com o Estrangeiro, a tradução tem como principio acrescentar valores à cultura de chegada.
A tarefa da teoria moderna da tradução, é formar sua própria historia, tentando a partir de uma abordagem desdobrada e mais aprofundada dessa já formada, propor um olhar no passado e repensar para o presente, causando dessa maneira um movimento retrospecto. Tal movimento é característico de toda a modernidade. Berman assegura que as grandes re-traduções do século 20 são essencialmente acompanhadas por uma reflexão sobre as traduções anteriores e finaliza dizendo que é impossível separar essa história daquelas das línguas, das culturas e das literaturas visto que em cada época ou em cada espaço histórico considerado, a prática da tradução articula-se da literatura, das línguas, dos diversos intercâmbios culturais e linguísticos. É importante reconhecer, o que a tradução deve significar em nosso campo cultural. Berman assegura que a tradução não é somente ancilar, ela é aos olhos do publico, assim como aos próprios olhos dos tradutores, suspeita. Essa suspeita cai justamente na “fidelidade” e “traição” na tradução.
Segundo Berman os tradutores estão inseridos em um eterno drama, na qual diz que “traduzir é servir a dois senhores”. Esse dois senhores seriam o contexto de partida e o contexto de chegada, ou como Schleiermacher explica tratar-se da