A terceira geração do Modernismo no Brasil
Assim como o cenário sócio-político, a literatura passa por transformações. A terceira fase do modernismo ficou conhecida pela expressão “geração 45”, esta geração passou a ser chamada de neomodernista, e até mesmo de pós-modernista. Houve a revalorização da rima, da métrica, do vocabulário erudito, a constante pesquisa da linguagem, os poetas de 45 buscam uma poesia mais “equilibrada e séria”, com maior senso de compromisso entre arte e realidade.
Para Afrânio Coutinho (1911 – 2000): “com a geração de 45 a poesia aprofunda a depuração formal, regressando a certas disciplinas quebradas pela revolta de 22, restaurando a dignidade e severidade da linguagem e dos temas, policiando a emoção por um esforço de objetivismo e intelectualismo, e restabelecendo alguns gêneros fixos, como o soneto e a ode”.
Na poesia, temas como a preocupação social, filosófica, religiosa e política já não satisfazem mais as necessidades dos poetas, buscando um maior rigor na elaboração poética. Devido a essa preocupação, foram chamados de “neoparnasianos” mesmo retomando certos princípios do Parnasianismo, e até mesmo e mesmo do Simbolismo, esses poetas filiam-se ao movimento modernista.
O mesmo com a prosa, tanto o romance quanto o conto estão voltados para uma literatura intimista, de sondagem psicológica e introspectiva, tendo como destaque Clarice Lispector, e o regionalismo renovado que ganha uma nova dimensão com Guimarães Rosa, onde suas narrativas brotam do universo sertanejo, que o escritor recria pela força de função e linguagem. Um traço comum entre estes dois autores é a pesquisa de linguagem, sendo chamados de instrumentalistas.
Bibliografia
* Modernismo. Disponível em: . Acesso em 06 Set 2014.
* Terceira fase do Modernismo no Brasil. Disponível em: . Acesso em 06 Set 2014.
* Modernismo no Brasil. Disponível em: . Acesso em 06 Set 2014.
* Modernismo (Terceira Geração). Disponível em: . Acesso em 06 Set 2014.