A teoria funcionalista
Mauro Wolf formou-se em Florença e se tornou professor assistente na Universidade de Urbino. A partir de 1975, ele ensinou em Bolonha, o curso de Ciências da Comunicação como professor de Sociologia da Comunicação, um papel que cumpriu até sua morte em 1996.
Em 1994 fundou e foi diretor da Biblioteca de Scienze della Comunicazione do Centro de Estudos Baskerville. Ele também foi diretor científico dos cursos de aperfeiçoamento da Escola Suíça italiana de Jornalismo.
Escreveu textos teóricos, alguns publicados em castelhano, sociologias da vida cotidiana (Presidente, 1982), Investigação de comunicação de massa (Polity Press, 1987), os efeitos sociais da Media (Polity Press, 1994), bem como através de uma extensa pesquisa empírica.
Mauro Wolf no capitulo “A teoria funcionalista”, apresenta várias representações para denominá-la. Ela é a distancia entre teoria social geral e communication research, e quando existe a carência de um paradigma teórico geral, ela age mais na comunicação que na vertente sociológica. Ele diz também que ela aborda todos os meios de comunicação de massa em seu conjunto, e estabelece uma distinção de gênero e meios específicos através de suas articulações internas, explicitando suas funções mesmo que tais meios sejam específicos. E assim, completa-se o percurso da pesquisa da mídia: manipulação, persuasão, influencia e, finalmente, as funções. A Teoria funcionalista tem como objetivo definir os problemas da mídia, pelo ponto de vista da sociedade e do seu equilíbrio; o funcionamento do sistema social; e a contribuição que os meios de comunicação de massa lhe trazem. O autor caracteriza também o estrutural funcionalismo. Ele salienta a ação social ao aderir aos modelos de valor. O sistema social compreende-se como um organismo, onde suas partes adquirem funções de integração e conservação do sistema. A lógica que controla os problemas sociais constitui-se pelas relações de funcionalidade diretoras dos quatro