teoria funcionalista
A Teoria Funcionalista tem como suporte os princípios do estrutural-funcionalismo, uma teoria herdada da Sociologia que considera a sociedade como um sistema complexo que tende a se manter em equilíbrio, composto de subsistemas funcionais.
Destaque para os sociólogos norte-americanos Paul F. Lazarsfeld e Robert K. Merton, que conferem aos mcm as funções de proporcionar status social a seus protagonistas e impor normas sociais. Ao mesmo tempo, conferem importância a uma disfunção dos mcm: a “disfunção narcotizante”. Com isso, os mcm estariam contribuindo para a apatia do indivíduo. A Teoria Funcionalista constitui essencialmente uma abordagem global aos mcm no seu conjunto, acentuando a explicitação das funções exercidas pela comunicação de massa na sociedade. A mudança conceitual coincide com o abandono da ideia de um efeito intencional, de um objetivo do ato comunicativo subjetivamente perseguido, para fazer convergir a atenção para as consequências objetivamente averiguáveis da ação dos mcm sobre a sociedade no seu conjunto ou sobre os seus subsistemas. Outra diferença importante da Teoria Funcionalista é a adoção de um contexto comunicativo mais normal, isto é, da produção e difusão cotidiana das mensagens de massa. As funções analisadas não estão associadas a contextos comunicativos especiais, mas à presença normal dos mcm na sociedade. Considera que o processo de comunicação cumpre algumas funções na sociedade. Sendo as principais:
a) A vigilância do meio, revelando tudo o que poderia ameaçar ou afetar o sistema de valores de uma comunidade ou das partes que a compõem.
b) Conservação do modelo cultural interiorizado e o controle das tensões – transmissão da herança social e reforço das normas sociais.
c) O estabelecimento de relações entre componentes da sociedade para produzir uma resposta ao meio – adaptação ao meio.
d) Atribuição e reforço de status e prestígio às pessoas e aos grupos transformados em objeto de