A teoria economica do keynesianismo
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Entre as décadas de 20 e 40, predominava nos Países Capitalistas a teoria neoclássica, a qual tinha como pressuposto a “lei de Say”, que determinava a produção capitalista como sendo um modo de geração de rendas, somando está lei com a idéia de que a economia podia por si própria ajustar-se ao mercado, teremos como conclusão a prerrogativa de que nessa época não poderia existir desemprego involuntário e se este se confirmasse, o mesmo deveria ser temporário. É claro que essa teoria era totalmente equivocada, pois temos conhecimento que na década de 20 o mundo passava por uma de suas piores crises, onde milhões de pessoas estavam sob o julgo do destino, estavam desempregadas, muitas vezes sem ter o que comer, podemos usar como exemplo a famosa crise da bolsa de New York e a onda de desempregos que se alastrava pela Europa. Os defensores da teoria tradicional insistiam em defender a mesma, muitas vezes chegando ao ponto de dizer que não era a teoria que estava errada, mas sim os fatos. Eles afirmavam que os salários eram controlados pelos sindicatos, de modo a criar uma margem salarial que satisfaça tanto os empregados ,quanto e, principalmente, as empresas. Também, procuravam afirmar que as empresas seguiam a teoria da concorrência perfeita, a qual caracteriza-se pelo grande número de empresas pequenas, assim, não monopolizava-se o mercado ou um produto. Porém nessa época já começaram a surgir monopólios e oligopólios, acabendo, de vez, com a teoria da concorrência perfeita. Diante desses acontecimentos, era necessária a criação de um sistema alternativo para explicar o caos que pairava sobre o globo nesta época, e foi Keynes o grande responsável pela criação desta teoria alternativa, a qual denominou Teoria Geral. Keynes, procurou deixar de lado aquele modo de ver o mundo como perfeito, conforme achavam os defensores da teoria tradicional e procurou com base nos seus estudos determinar os principais fatores responsáveis pelo emprego, em uma sociedade moderna,