A teoria da enfermagem
A teoria da enfermagem surgiu a partir de Florence Nightingale, que acreditava ter um dom e que os cuidados requeriam conhecimentos da medicina pensando exclusivamente na pessoa e no ambiente em que ela vivia. Com isso, a enfermagem se tronou uma profissão distinta e independente.
A enfermagem continua profundamente empenhada no desenvolvimento de sua base própria e exclusiva de conhecimentos e na educação dos seus acadêmicos a respeito dela. Ao identificar essa base, vários conceitos, modelos e teorias específicas à enfermagem têm sido reconhecidos, definidos e desenvolvidos.
Os teoristas de enfermagem são unânimes em definir a teoria como um conjunto de conceitos inter-relacionados, definições e proposições que apresentam uma forma sistemática de ver os fatos/eventos pela especificação das relações entre as variáveis, com a finalidade de explicar e prever o fato/evento.
Sabe-se que as teorias de enfermagem passaram por diversas influências de vários fatores, tais como guerras mundiais, revoluções femininas, desenvolvimento das ciências e da educação, modificações socioeconômicas e políticas. Sendo assim, as teorias passaram a serem questionadas e refletidas através da prática de enfermagem.
Simplificando tudo isto, pode-se afirmar que toda teoria sugere uma direção de como ver os fatos e os eventos.
CHINN; KRAMER (1991) define a teoria como “uma estruturação criativa e rigorosa de idéias que projetam uma tentativa, uma resolução e uma visão sistemática dos fenômenos”.
MELEIS (1991) define a teoria de enfermagem como “uma conceitualização articulada e comunicada de