A teoria caminho
Esta teoria foi desenvolvida para reconciliar anomalias encontradas em evidências empíricas sobre o efeito das orientações dos líderes para pessoas e das orientações para tarefas em relação à satisfação e desempenho dos seus subordinados (HOUSE, 1996).
Na sua versão inicial, a função motivacional do líder consiste em aumentar as recompensas pessoais aos subordinados que atingirem metas de trabalho, bem como tornar o caminho para o alcance destas metas mais fácil, reduzindo os obstáculos e armadilhas e proporcionando mais oportunidades para o aumento da satisfação pessoal dos subordinados.
O líder deverá primeiro assegurar que os subordinados compreendam como atingir os objetivos (propostos pelo líder). Depois, o líder deverá proporcionar condições para que os subordinados cheguem aos seus próprios objetivos pessoais nesse processo.
A tarefa do líder é, então, diagnosticar a função do ambiente e selecionar aqueles comportamentos que assegurarão que os subordinados estejam motivados ao máximo no sentido dos objetivos organizacionais.
Segundo essa teoria, os subordinados se sentirão cada vez mais motivados com o comportamento do líder, na medida em que esse mesmo comportamento comprovar, de forma objetiva, que traz uma contribuição decisiva em favor do atendimento das expectativas desses liderados.
Os líderes devem aumentar o número e os tipos de recompensas aos subordinados e proporcionar orientação e aconselhamento para mostrar como as recompensas podem ser obtidas.
A versão inicial da teoria possui algumas premissas implícitas, conforme House (1996): os indivíduos escolhem o nível de esforço que irão dedicar as suas tarefas com base no nível de recompensas que eles esperam receber como resultado de seus esforços; as premissas de valência e expectância são