A teologia da Criação
No principio Deus criou os céus e a terra. (Gn. 1.1)
Creio em Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
O Credo apostólico.
Quando as doutrinas consideradas heréticas pela igreja, começaram a se espalhar no inicio da era cristã, os pais da igreja elaboraram o Credo apostólico como forma de firmar a sua fé.
Há quem diga que o mesmo foi introduzido pelos apóstolos de onde deriva-se o termo credo apostólico, porém a ideia mais aceita que o mesmo tenha sido formulado apartir de confissões batismais, e teria sido juntado pelos pais da Igreja primitiva.
O fato é que já no inicio notamos a preocupação com a afirmação da criação do mundo por Deus, e o relacionamento divino entre Deus e os homens, sendo Deus apontado como o progenitor dos homens, na condição de PAI.
“Creio em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra.”
A teologia da Criação
Essa questão é importante para nosso saber teológico. Seria Deus o Criador de tudo? Com esta questão em mente vamos aprofundar na busca por respostas que nos levem a um lugar seguro onde podemos nos firmar e apreciar a beleza da criação.
A crença na criação de tudo por Deus, inicialmente esbarra numa questão crucial feita pelo ser humano, Deus existe? E em busca da resposta a esta questão o homem percorre seu caminho tentando descobrir de onde veio e para onde vai.
Stanley M. Horton em sua teologia sistemática nos diz:
“A Biblia não procura oferecer-nos qualquer prova racional quanto à existência de Deus. Pelo contrário ela já começa tomando sua existência como pressuposição básica: “No principio, Deus”(Gn 1.1). Deus existe! Ele é o ponto de partida. Por toda a Bíblia, há evidências substanciais em favor de sua existência. (HORTON, p. 126)
Esta afirmação de HORTON é um tanto quanto fundamentalista, não abre nenhuma possibilidade de contradição, e não deixa espaço para uma refutação ou até mesmo um pensamento liberto além dessa afirmativa. Porém há outras formas de pensar a