Resumo cap 4 livro Manual da Filosofia Politica
Caroline Paim Pereira
1º Período de Direito Noturno
Segue abaixo, resumo do capítulo 4 (Os contratualistas) do livro Manual da Filosofia Política, dos autores Rúrion Melo Flamarion, Caldeora Ramos e Yara Frateschi
O capitulo em questão, se refere aos autores contratualistas que definem a sociedade como uma relação contratual, ou seja, que os indivíduos se organizam e formam uma comunidade através de um contrato entre os que desejam participar a uma submissão de algum tipo de poder. Esse contrato tem base na racionalidade e deve ser considerado um poder político, para que seja legitimado. Os contratualistas por sua vez, tem um ponto de visão em comum, chamado normativo que consiste em estabelecer normas ou padrões de comportamento que determinam o que é correto, e este permite abranger os níveis da idealização política. Desta forma, Hobbes diz que que, a política jamais deve ser comparada a uma ciência humana, como a história, que nao se pode trazer valores políticos dela. E sim deve ser baseada na matemática, que trata seu objeto de estudo com racionalidade e lógica, dando exemplos de que a regra de que os triângulos somam, em seus três lados, 180º graus internamente, e que isso vale para todos os triângulos existentes. Levando em consideração este exemplo, o autor diz que o contrato deve seguir o mesmo modelo, que as regras se encaixam em ambas as partes contratantes e sendo assim, a violação de qualquer norma presente no contrato, seria uma contradição lógica e isso lhe traria consequencias. Loke defende que todo indivíduo já nasce sob uma conduta de um determinado governo, que a legitimidade da submissão dos homens que recebem este estado é consensual, pois de certa forma estes seres nunca pararam para pensar as razões de obedecerem determinadas regras impostas pelo governante. O autor ressalta também que todo homem pertence a si próprio e tem seu direito a propriedade. Só que para isso, é