A tensão da cultura barroca no séc. XVII
Horário: das 10h às 11h
A tensão da cultura barroca no séc. XVII
Cultura barroca domina o séc. XVII cultura de natureza urbana:
1º) cultura europeia a se processar a partir de um ponto de vista radicalmente urbano, ela nasce na cidade;
2º) cultura de massa, porque envolve as conversas e as sistemáticas de todo um século e que tenta definir-se como programa - é uma tentativa de apresentar padrões que pudessem nascer com os sentimentos das pessoas, que pudessem anunciar suas “crises”.
Barroco como irracionalidade essa ideia provém da crença na inexistência de um sistema coeso e lógico de valores. A cultura barroca teria que sofrer essas dores, pois ela estava a meio caminho entre o Renascimento - mundo moderno - e o Iluminismo - mundo contemporâneo -culturas pensadas em termo de ruptura.
Observação: o Movimento de Contra-Reforma vinculava-se a ideia de retorno à Idade Média, levando uma parte da historiografia a pensar que a cultura barroca representava essa volta. Visão restrita: Se o barroco tivesse um caráter renovador, apagaria a força do Iluminismo com seu primado da razão e a crise da cultura como sendo algo externo a ele. Resultado: a cultura barroca como um jogo político de sedução, com a consequente eliminação da liberdade e do direito à reflexão.
Querela entre Antigos e Modernos decorre da expressão do poder absoluto, da impossibilidade dos intelectuais terem uma constituição autônoma.
Nova linguagem na Arquitetura e na Política
A Inquisição diante da Ciência, no Barroco, foi mais relevante do que aquilo que foi produzido pela Ciência.
Ideia errônea: de que o barroco havia eliminado o senso crítico e reposto no poder os antigos senhores - a cultura barroca impediria a concretização da vitória burguesa. Posição errônea: porque a cultura barroca é a explosão mais radical da individualidade (como? “o homem é o lobo do próprio homem”, “o homem vive em um constante estado de guerra”).
A cultura