a temática indígena na escola
Esta parte do livro está dedicada ao exame da situacao das populacoes nativas, no que concerne a discussoes sobre seus direitos a igualdade (en- quanto cidadaos de paises especificos) e a diferenga (enquanto povos com iden- tidade, cultura e saberes proprios) ora em curso no cendrio internacional, seja em orgaos como a ONU (Organizacão das Nacoes Unidas) e a OIT (Or- ganizacao Internacional do Trabalho), seja nos foruns que debatem a explo- racao e preservacao das florestas tropicals. Trata-se, portanto, de enfrentar questoes relativas a biodiversidade mas tambem, e principalmente, a sociodi- versidade. O tema de fundo proposto aqui para reflexão e debate e, nada mais, que os das bases para a convivência, em um mundo globalizado, entre gru- pos e sociedades diversamente constituidos e o projeto de futuro que quere- mos construir.
Seus pontos de vista são tomados geralmente fora dos contextos onde vivem, mediados por intérpretes freqüentemente precários, e registrados, finalmente, como fragmentos e em português. Aqui, por exem- plo, são raríssimos os registros em língua nativa do que se poderia chamar de arte oral. Não há publicação que contemple sequer uma amostra dos gêneros praticados atualmente, como também são raríssimos os museus indígenas, a literatura publicada ou vídeos de autores indígenas. → NECESSIDADE DE OS INDÍGENAS SE APROPRIAREM DE MEIOS TÍPICOS DO HOMEM BRANCO PARA CONSEGUIREM LEGITIMAR SUA LUTA EM PROL DE SUA SOBREVIVENCIA.
PROBLEMATIZAR O TERMO “HOMEM BRANCO” E O TERMO “ÍNDIO/ INDÍGENA”, ESTE ÚLTIMO APARECE NA INTRODUÇÃO DO LIVRO (É MAIS ADEQUADO UTILIZAR O TERMO “INDÍGENA”)
O publico leigo interessado em conhecer mais a respeito dos indios esta diante de um abismo cultural e tera que se contentar com uma bibliografia didatica rala, quando nao preconceitosa ou desinformada 5 . DIFICULDADE EM SE FALAR SOBRE O ÍNDIO. NECESSIDADE DE DAR ESPAÇO PARA QUE ELE FALA SOBRE ELE → POR QUE NÓS TEMOS