A tecnologia do esgoto a vácuo foi desenvolvida na Suécia no final da década de 50
A tecnologia do esgoto a vácuo foi desenvolvida na Suécia no final da década de 50, e a partir dessa época tem sido também utilizado em vários países.
Sua principal característica é a economia de água, a qual se dá através da descarga dos vasos sanitários efetuada com apenas 1,2 litros, consequentemente gerando menor volume de esgoto.
Esse sistema foi desenvolvido tendo-se como ideia central a utilização de um diferencial de pressão para a realização da remoção dos dejetos do vaso sanitário e o devido transporte pelas tubulações. Assim, quando da necessidade de uma descarga do vaso sanitário, a pressão do ambiente insufla ar para o interior das tubulações do sistema de coleta, uma vez que foi gerado vácuo no interior destas. Tal deslocamento de ar empurra os dejetos do interior do vaso sanitário a vácuo para o interior da tubulação, utilizando pequena quantidade de água em conjunto para a completa higienização do vaso sanitário. A central de vácuo é o único ponto que requer a utilização de energia elétrica em todo o sistema.
O custo de implantação do sistema a vácuo é elevado, compensando apenas para locais de grande concentração de pessoas, tais como: Shoppings, Aeroportos, Rodoviárias, Indústrias e etc. Conforme relato do eng. Jorge Vinícius S. Neto, responsável pelo setor de manutenção do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o mesmo tem uma circulação diária de 13 mil pessoas. Antes de usar o sistema a vácuo, o sistema instalado nos vasos sanitários consumiam em média 25 m3 de água por dia. Após a implantação do sistema a vácuo, o consumo diário diminuiu para 4 m3, isto significa uma economia de 84%. Relacionando custo benefício do sistema a vácuo é possível recuperar o valor investido num prazo de dois anos, em função da significativa economia financeira na conta de água.
É necessário dispor de mão de obra capaz de solucionar eventuais falhas ou problemas técnicos que possam surgir no decorrer do uso constante do sistema.
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