Sistema de esgoto a vácuo
A escassez das reservas mundiais de água é uma constante preocupação que tem levado as autoridades públicas e a sociedade civil a pesquisarem alternativas que resultem em novas tecnologias no que diz respeito ao uso consciente da água. Somente 0,3% da água no planeta está disponível para o consumo humano e seu uso indiscriminado, ao longo da história, vem colocando sob ameaça o futuro da própria vida na Terra.
De acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, realizada em 2002, mais de 2 bilhões de pessoas já enfrentam problemas com a falta de água e até 2025, a previsão é que esse número salte para 4 bilhões, o equivalente a 50% da população mundial prevista.
A contínua urbanização aliada à elevada densidade demográfica, principalmente nas regiões metropolitanas, contribui consideravelmente para o aumento da demanda de água e para a poluição dos corpos hídricos, seja por esgoto doméstico quanto por industrial.
Desse modo, percebe-se que com uma concentração populacional cada vez maior, a disponibilidade média de água renovável por habitante tende a diminuir fato que repercute diretamente sobre a saúde e sobre os padrões de qualidade de vida da sociedade em geral (TSUTIYA, 2004).
Assim, a ameaça de sua escassez, teve como conseqüência o aumento de seu valor econômico e sua evidente essencialidade induziu à normatização de seu uso, com legislação específica e atuação do poder público, dada a criação da Política Nacional de Recursos Hídricos em 1997 e da Agência Nacional de Águas em 2000.
Hoje, várias alternativas estão disponíveis para grande parte dos problemas ligados à água, tanto no ambiente doméstico quanto nos âmbitos empresarial e governamental. Entre elas, destacam-se os processos de tratamento, de reuso, aproveitamento de águas pluviais, vácuo, entre outros (OLIVEIRA, 2004).
Visando melhorias na eficiência do sistema de coleta de esgoto sanitário e buscando soluções ecologicamente corretas,