A tecnociencia
- A ciência do ponto de vista filosófico
A ciência, na perspectiva filosófica, é algo que tem origem em cada pessoa, enquanto ser humano, assistida pela nossa racionalidade. Todos nós possuímos o conhecido senso comum, em que acreditamos cegamente; que por vezes nos leva a uma realidade enganosa, por nos fornecer uma ilusão, essa realidade enganosa deve-se ao facto de depositarmos confiança e conferirmos alguma utilidade ao senso comum. Isto leva a concluir que por vezes as coisas são aquilo que não são, isto é, o que nos é imposto numa dada experiência pode apresentar-se tão coerente, que de um instinto imediato corresponde o conhecimento que se apreendemos à realidade.
A ciência tem de fazer frente ao enganoso senso comum ( no que remete para o senso comum ser tão útil, prático e elementar, que nos leva a admitir que o que nos é fornecido mediante uma simples experiência associada a uma realidade genérica) lutando contra o seu destaque e naturalidade e é composta equilibradamente pelo ser Humano.
A ciência procura então a verdade e a exactidão de uma suposta proposição colocada mediante a nossa mente, utilizando utensílios como por exemplo a objectividade (caracterizada por nos permitir aceitar as coisas da maneira como são, e não como quiséssemos que fossem); a racionalidade ( que nos concede e faz responder a certas perguntas que incluem os “como”, “quando”, “onde”, “porquê” ou “o quê”) e a universalidade ( a necessidade de um conhecimento genericamente aceitável).
Com o propósito de o ser Humano ser um ser incompleto, nele aviva-se uma ânsia de saber, de adquirir cada vez mais quantidade de conhecimento possível para um maior contacto com a sabedoria ( que nunca consegue ser totalmente absoluta). Para tal, emprega algumas vias de obter conhecimentos e uma confirmação dos mesmos mediante certas demonstrações ou experiências devidamente bem estruturadas e criadas com o seu temperamento cientifico. A partir da utilização