A taça do mundo é nossa- filme
Em 1964, os militares tomaram o poder. No lugar do presidente deposto João Goulart, instalou-se um grupo militar que logo foi substituído pelo primeiro presidente do golpe: Castelo Branco. Assim, iniciou-se um dos períodos mais repressivos da história da política brasileira, a ditadura militar, que se manteve no poder até 1985. Notamos este mesmo tipo de governo ditatorial em outros países da América Latina, e da mesma forma, lembramos das barbaridades cometidas em regimes como de Hitler e Stalin.
Hoje, assistimos centenas de filmes, programas de televisão e narrativas literárias que asseguram que estas atrocidades não serão facilmente esquecidas. São imagens de tortura, assassinatos, estupros, espancamentos e, sobretudo, cenas de crueldades.
O filme “A Taça do Mundo É Nossa!”, do diretor Lula Buarque de Hollanda, conta com um grupo humorístico do Programa de Televisão “Casseta & Planeta”, e nele interpretam não só a época da ditadura no Brasil, como também, mencionam um dos principais fatores históricos da época: o roubo da Taça Jules Rimet, recém conquistada pela seleção brasileira de futebol, em pleno desfile do tricampeonato, com a taça sendo retirada das mãos dos jogadores que haviam acabado de virar campeões do mundo.
Dentre as variadas obras criadas para relembrar e explicar o período ditatorial, o filme acima retrata este período histórico de forma satírica, visando atingir o público jovem com uma linguagem que não acompanha a época, diálogos com duplo sentido, além de fazer referência ao sexo e as drogas.
Entre uma mistura de comédia com a história da ditadura militar no Brasil, o filme conta com a participação do militante de esquerda Frederico Eugênio, o cantor Peixoto Carlos e o ecoterrorista Denílson que, unidos ao acaso em uma churrascaria, encontram-se numa batalha contra o General Miranda Imbirussú. Na trajetória do grupo, estão sempre buscando algum esconderijo que protejam a si mesmos, e a taça roubada. Com a