Arte concreta
Grupo: Ana Lissa Moura, Eduardo Vitorino, Gabriel Caliman, Igor Tannús Corrêa, Marco Antonio Nahum e Marina Neves
3a série A - EM
Introdução
Os princípios do concretismo afastam da arte qualquer conotação lírica ou simbólica. O quadro, construído exclusivamente com elementos plásticos - planos e cores -, não tem outro significado senão ele próprio. A pintura concreta é "não abstrata", afirma Van Doesburg em seu manifesto, "pois nada é mais concreto, mais real, que uma linha, uma cor, uma superfície". Max Bill explora essa concepção de arte concreta defendendo a incorporação de processos matemáticos à composição artística e a autonomia da arte em relação ao mundo natural. A obra de arte não representa a realidade, mas evidencia estruturas, planos e conjuntos relacionados, que falam por si mesmos.
Características
A busca dos artistas era incorporar a arte (música, poesia, artes plásticas) às estruturas matemáticas geométricas. A intenção deste movimento concreto era desvincular o mundo artístico do natural e distinguir forma de conteúdo.
Para os concretistas a arte é autônoma e a sua forma remete às da realidade, logo, as poesias, por exemplo, estão cada vez mais próximas das formas arquitetônicas ou esculturais. As artes visuais não figurativas começam a ser mais evidentes, a fim de mostrar que no mundo há uma realidade palpável, a qual pode ser observada de diferentes ângulos.
Concretismo no Brasil
O Concretismo apareceu no Brasil a partir do ano de 1952, quando as propostas para essa nova forma de expressão da arte foram divulgadas na revista Noigandres – escrita pelos poetas Décio Pignatari, Haroldo de Campos e Augusto de Campos. Porém, o movimento se tornou mais ativo e influente com a Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
As características gerais do concretismo na literatura são: o banimento do verso, o aproveitamento do