Arte concreta brasileira
Teve os primeiros indícios no Brasil na década de 50 por dois grupos: os Noigandres e o grupo Ruptura. Um era de poesia e o outro era composto por artistas plásticos. Era uma época de crescimento da modernização, da construção de Brasília e chegada da televisão. Foi bastante estimulada, já que estávamos vivendo uma fase de super desenvolvimento por causa do plano de metas de Juscelino Kubstchek que prometeu fazer 50 anos em 5. Então abriu as portas do Brasil para os países desenvolvidos, principalmente os EUA que tinham acabado de ganhar a guerra.
A arte concreta é uma arte abstrata que foi dividia em informal (formas livres) e geométrico (formas e linhas seguindo rigorosamente um sistema). Sofreu forte influencia do Cubismo e do Fauvismo. Possui esse nome por causa dos artistas que criavam uma nova estrutura, se opondo ao formalismo.
Privilegiavam a organização do espaço, a estruturação das formas e cores. Não era uma arte para ser sentida e sim uma arte literalmente plástica e objetiva. Uma arte completamente desvinculada da imitação da natureza, extremamente racional. Para os artistas desse movimento a matemática era a forma mais objetiva de enxergar a realidade. Uma obra platica deve ser ordenada pela geometria e pela clareza. Era o fim da arte como representação da ilusão e da idealização.
Muito confundida com a arte abstrata, mas posteriormente a diferença entre as duas ficou clara, já que a abstrata pode trazer consigo vestígios simbólicos por causa da sua origem na abstração da representação do mundo.
Por ser um movimento pós – guerra, varias artistas criticaram o concretismo, pois era uma arte que fugia da realidade (visões monstruosas), só intelectuais conseguiriam entender e que não havia mais espaço pra uma arte como essa. Poesia concreta: surgiu em 1956 com a Exposição Nacional de Arte Concreta. A poesia concreta é dividida em paranomásia e disposição espacial dos vocábulos, frases ou