A tarefa de ir além das expectativas
Para um artista não existe coisa pior que um expectador, leitor, ouvinte, enfim, aquele público ao qual se destina a se apresentar, quando este se mostra indiferente ao seu trabalho ou faz ao mesmo julgamento errôneo. Às vezes por mero desconhecimento das técnicas envolvidas, ou por desconfiar da habilidade do artista, não damos a devida atenção a um trabalho e dispensamos tempo demasiado a outros, muitas vezes nós fazemos isso sem perceber, pois nos dias atuais em que a quantidade de informação a que somos apresentados ou que nos chega oriunda de diversos meios, vai se tornando incalculável, é cada vez mais difícil se dispor a ver, ler e ouvir tudo. Agora mesmo seja qual for o meio pelo qual lhe chega esta postagem, deve estar se perguntando se deve continuar a ler ou não.
Certa vez, li numa revista, acredito que foi na Superinteressante, um estudo da University of Southern California que contabilizou a quantidade de informações que recebemos diariamente e chegaram ao impressionante resultado equivalente ao conteúdo de 174 jornais e que isto representava cinco vezes mais do que em 1986, grande parte se deve a propagação e popularização da internet e de aparelhos eletrônicos, tablets, gadgets, celulares e afins, pelos quais as informações transitam rapidamente em todo o globo. Isso me fez pensar noutra notícia que revelava que há 25 anos, a quantidade de conteúdo gerado por pessoa era de duas