Análise de contrato psicológico e comprometimento no filme o diabo veste prada
Limongi-França apud Schirrmeister (2013) define o contrato psicológico como fenômeno psicossocial, no qual é considerada a satisfação de necessidades de duas ou mais partes, sempre que ocorre a construção de vínculos.
No trabalho existem diversas expectativas, formas como os outros acreditam que devemos agir em determinada situação, e o contrato psicológico é um acordo tácito entre empregadores e empregados, o qual são estabelecidas expectativas mútuas: o que os empregadores esperam de seus empregados e vice-versa (ROBBINS, JUDGE e SOBRAL, 2012).
O filme O Diabo Veste Prada (The Devils Wears Prada) de 2006 é uma adaptação cinematográfica do livro de mesmo título de Lauren Weisberger, publicado em 2003, o roteiro gira em torno de uma jovem jornalista chamada Andrea Sachs, apelidada Andy (Anne Hathaway) que se muda para Nova York em busca de uma oportunidade de trabalho, após não conseguir emprego na área em que procurava (jornalismo de notícias) aceita o cargo de secretária da poderosa editora da revista de moda Runway, Miranda Priestly (Meryl Streep).
No decorrer da trama é possível observar indícios do contrato psicológico que é firmado entre as partes, o qual é majoritariamente implícito.
Andy ao aceitar a vaga espera adquirir experiência, enriquecer seu currículo e ter seu talento reconhecido.
Miranda espera que suas assistentes atendam ao padrão de beleza estabelecido pela indústria da moda e que estejam a sua disposição o tempo todo, sem questionar e realizando as tarefas de forma extremamente eficaz, ao contratar Andy, que não atende a expectativa do padrão de beleza, Miranda espera que ao menos ela seja diferente das demais assistentes que já foram contratadas anteriormente, pois estas, apesar de terem uma aparência impecável não desempenhavam as demais tarefas de forma satisfatória.
No início da trama observa-se que o contrato é o tempo todo quebrado, uma vez que a falta de experiência de Andy a